sexta-feira, 28 de março de 2008

Monarco em Floripa e Terreiro Grande no Rio

O público que acompanha o Blog é constituído, basicamente, por amigos do Rio e de Floripa. Por esta razão faço questão de dar duas dicas para o fim de semana. Mas são atrações imperdíveis. Portanto, agendem-se e não percam a oportunidade.

No Rio, tem o grupo Terreiro Grande, de São Paulo. Seus integrantes são amigos oriundos do Grêmio Recreativo Tradição e Pesquisa Morro da Pedras que estudam - como eu gosto desta palavra no samba - e pesquisam sambas pouco conhecidos, com o objetivo de homenagear grandes nomes do samba autêntico. Recentemente convidaram Cristina Buarque para juntos, pesquizarem os grandes compositores da Portela e outras Escolas do Rio, e realizarem um trabalho. Do resultado emergiu um CD maravilhoso, gravado ao vivo, do show realizado no Teatro Fecap, em 2007. No repertório, pérolas de Alvaiade, Chico Santana, Paulo da Portela, Monarco, Candeia, Mimjinha, Zé Keti e outros - todos genias autores do samba autêntico. Sou apaixonado por este CD que realizou, concretizou e sintetiza todo o sentimento de "estudo" que me envolve utlimamente, sobre o samba. É a vertente da nova Lapa que, como uma "corrente" dentro da política do samba, exalta e promove um tipo de samba diferente daquela outra "corrente" iniciada em 1980, no Cacique de Ramos. Particulamente, integro esta corrente. A que estuda, a que pesquisa e a que produz novos sambas, mas naquele estilo.

Pois então...neste final de semana o Terreiro Grande e a eterna batalhadora Cristina Buarque, se apresentam na sexta e sábado, na sala Baden Powel, em Copacabana , no Rio, às 20, a R$ 20,00 o ingresso. No domingo eles vão para o "Mal do Século" um casa nova da Lapa, também no Rio, a partir das 17h, com ingressos a R$ 15,00.

Já o pessoal de Floripa tem a rara oportunidade de curtir Monarco, no domingo, no Praça XI, localizado na Praia Comprida em São José. A promoção integra as comemorações de aniversário da cidade vizinha a Floripa, e rola a partir do meio-dia, com a apresentação de diversos grupos locais, entre eles o Número Baixo e o excelente Bom Partido, que vai acompanhar, junto com Wagner Segura, o grande Monarco da Portela. A entrada é franca.

No repertório a ser apresentado por Monarco, estão, entre outros sambas, "Tudo Menos Amor", "Doce Melodia", "De Paulo a Paulinho" e "Passado de Glória", razão pela qual estarei lá me deliciando e curtindo a presença do mestre.

Dois programas que não dá pra perder. E pensar que custam nada ou quase nada. No caso do show do Monarco, a lamentar apenas o fato de a divulgação ser bastante precária. Apenas o site da prefeitura de São José está chamando para a apresentação do Praça XI, no domingo. Creio que se fosse o pessoal do "Liga pra mim..." chato e comercial...tinha holofote em cima.



terça-feira, 25 de março de 2008

Humor na Tristeza

Afirma mestre Vinicius que “pra fazer um samba com beleza / é preciso um bocado de tristeza”. E como tal afirmativa vem acompanhada de uma melodia daquelas que só brotavam do violão maior de Baden Powell, quem é que não vai acreditar? Mas se a tristeza é companheira do samba, deve ser adversária do sambista, pois o mesmo Vinícius, no mesmo “Samba da Bênção”, afirma que “é melhor ser alegre que ser triste”. Então, assim como Garrincha driblava o jogador adversário, o sambista dribla a tristeza, seja transformando-a em samba, seja com a sabedoria instintiva dos simples e bem vividos.

Nara Leão morreu de um tumor no cérebro. Isso sabemos agora. Desde que o problema foi diagnosticado até o desenlace, Nara, com a dignidade absoluta que lhe era peculiar, manteve segredo, nem seus amigos íntimos souberam. O primeiro sintoma, que a fez procurar um neurologista, foi um desmaio que sofreu em pleno banho. Com a queda, ela se feriu levemente, além de levar muito tempo para recuperar plenamente a lucidez. Após os exames, ainda hospitalizada, eis que Nara recebe flores de Vinicius acompanhadas de um bilhete: “Quando você tiver de cair, caia por cima de mim, caia por cima de mim...” O Poetinha citava, lá a seu modo, os versos de “O que é que a baiana tem”, de Caymmi: “Quando você se requebrar, caia por cima de mim, caia por cima de mim”. Impossível que Nara não tenha sorrido com a brincadeira.

Outra história de pessoa acamada envolve Ary Barroso e Antônio Maria. Sempre houve entre os dois uma longa discussão sobre “Ninguém me ama”, o grande sucesso de Antônio Maria, um samba-canção que Ary insistia que tinha de ser classificado como bolero. Indo Antônio Maria visitar Ary Barroso em seu leito de morte no hospital, recebe do paciente um estranho pedido: “Me faz um favor, canta ‘Aquarela do Brasil’.” Emocionado, Antônio Maria canta por inteiro o famoso samba. Ary, então, retruca: “Agora me pede para cantar ‘Ninguém me Ama’.” Intrigado, Antônio Maria faz o pedido. E Ary Barroso, numa vingança derradeira, afirma ao amigo: “Eu não sei.”

Si non é vero, é bene trovatto, afirma a expressão italiana. Sérgio Cabral garante que a cena
descrita acima não se passou no hospital, mas sim nas mesas da Cantina Sorrento, em Copacabana. Mas a versão que eu contei é muito mais saborosa. Aliás, tanto a historinha da Nara quanto a de Ary Barroso eu li nas biografias dos dois que o Sérgio Cabral (o pai, frise-se) escreveu. São livros imperdíveis para quem se interessa por música popular brasileira. E, por falar nisso, cá pra nós, “Ninguém me Ama” é mesmo um tremendo bolero...

João Daltro

domingo, 23 de março de 2008

Há 61 anos nascia o Império Serrano

Neste 2008, tive o prazer e a oportunidade de assistir, na própria Sapucaí, minha Escola de Samba desfilando com garra até de baixo d’água e retomando seu lugar no Grupo Especial do Rio de Janeiro, para o carnaval de 2009. O Império Serrano, que hoje completa 61 anos de existência, mostrou novamente a “Pequena Notável” e foi a campeã do desfile de sábado. Aos prantos, amigos de mais de 40 anos atrás, se reencontraram na avenida e foram “pé-quentes” para a verde-e-branco de Vaz Lobo e Madureira, bairros do subúrbio do Rio.


Mas conheçam um pouco da história. O Império começou porque o “dono” da Escola Prazer da Serrinha, “pisou na bola” no carnaval de 46. Seu Alfredo, então presidente, determinou que a Escola cantasse e desfilasse, com um samba de terreiro antigo, apesar de toda a Serrinha – morro de base da comunidade - ter previamente ensaiado em sua quadra, o samba “Conferência de São Francisco”, de Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola. O resultado foi uma péssima colocação e a revolta geral da comunidade, já que a agremiação era a favorita ao título, justamente em função do samba-enredo. Capitaneados por Molequinho e sua família, o pessoal achou que era hora de fundar um nova Escola, cuja principal característica haveria de ser a democracia nas decisões.

Nasceu então, no dia 23 de março de 1947, na Rua Balaiada, no Morro da Serrinha , o Império Serrano, sob o signo da liberdade de expressão e da participação. Talvez por esta razão você nunca tenha ouvido falar de um patrono, de um dono – seja bicheiro, deputado ou traficante – identificado como o manda-chuva da Império Serrano. Lá são sócios, freqüentadores, admiradores e torcedores. É claro que a democracia tem um preço e os rumos do carnaval carioca se voltaram á necessidade de muita grana, recursos que uma escola de patronos manipula com muita mais facilidade.
O “menino de 47” veio ao mundo robusto e logo ganhou um tetra-campeonato do carnaval carioca (48,49, 50 e 51). Voltou a vencer em 1955 e 1956, e, depois de forma mais espaçada em 1960, 1972 e 1982. São dez títulos. Mas a sua maior importância não está nas glórias e sim nas influências que deixou através de seus ritmistas da bateria, cuja grande identificação de timbre e a utilização de muitos agogôs a diferem das demais, e da quantidade de grandes compositores surgidos na quadra da verde e branco de Madureira.

Saibam todos que a Império Serrano deu frutos como, além dos já citados, Silas de Oliveira, considerado o maior compositor de sambas-enredo de todos os tempos, e Mano Décio, Mestre Fuleiro, Aniceto , Aloísio Machado, Beto sem Braço, Roberto Ribeiro e Dona Ivone Lara, para citar apenas os mais conhecidos.

Sou imperiano desde 1971, motivado e influenciado pela alegria de um amigo de infância chamado Gustavo, que me fez prestar a atenção num desfile lindo em que a Escola mostrou o
Enredo “Nordeste, seu canto, sua gente e suas glórias”, com um samba maravilhoso e melódico, de autoria de Heitor Achiles, Maneco e Wilson Diabo. De lá pra cá acompanho a cada ano, seja em que grupo estiver, o meu Império Serrano, onde já tive a oportunidade de desfilar e de onde ganhei um apelido, graças a uma de suas costureiras. Até hoje alguns antigos amigos me chamam de “Grádio”.

A feijoada que ontem comemorou a data foi uma grande festa. Parabéns Império. Que em 2009, quando você abrir o desfile do Grupo Especial no carnaval carioca, tenhamos mais uma demonstração de nossa garra e amor pela Escola.

sexta-feira, 21 de março de 2008

O Samba nasceu na Bahia?

Será mesmo que o samba nasceu lá na Bahia? Esta é uma discussão antiga. Uma das versões mais repetidas na literatura disponível, dá conta que o samba nasceu da mistura de estruturas musicais trazidas da Europa pelos colonizadores, e do ritmo introduzido aqui pelos escravos, negros vindos da África. O pensamento segue a linha que, no fim do século XIX, abolida a escravatura, e esgotado o ciclo do café, ex-escravos vindos da região paulista do Vale do Rio Paraíba, juntaram-se, nos morros do Rio de Janeiro - então capital do País –, com os negros fugidos da Bahia e do Nordeste, das guerras regionais, tais como Canudos.

Daí, as modinhas e polcas misturaram-se com os lundus, umbigadas e batuques, gerando os maxixes, marchas, choros e o próprio samba, que passaram a ser ouvidos, ainda no século XIX, em muitos pontos da cidade do Rio de Janeiro. A Bahia entra na história porque a casa de baianas como Ciata, Amélia e Perciliana,, foram referências de encontros dos músicos e batuqueiros negros da época. Todas baianas, Tia Perciliana é mãe de João da Baihana, exímio ritmista, e Tia Amélia é mãe do chorão e sambista Donga. Para se ter uma idéia da importância destas baianas, registremos apenas que até hoje são reverenciadas através das exuberantes “Alas de Baianas”, nos desfiles das Escolas de Samba do Rio.

Penso eu que o samba pode até ter nascido na Bahia. Mas só ganhou a estrutura que hoje apreciamos e a fama que ultrapassa as fronteiras do País, no Rio. Lá, quando se “urbanizou” na fervilhante metrópole carioca, influenciado por muito mais acontecimentos e culturas, exibiu o humor, a graça e o alegre viver do carioca, ganhando a força e a riqueza que tem até hoje. E como diz o sambista Nélson Sargento, o samba, por vezes, “agoniza, mas não morre”. Atualmente está “bombando”. Graças a Deus!

Neste início de século XXI, o samba está forte e recebe, diariamente, o prestígio de milhares de jovens no Rio e em São Paulo. Dezenas de "Rodas" participativas estão ocorrendo nas duas cidades, revelando muitos novos talentos e dando luz`ao velho ritmo. A procura é tanta que é preciso reservar lugar com antecedência para freqüentar as casas de shows no bairro da Lapa, no Rio, ou as rodas de sambas concorridas de Santo Amaro e adjacências, em São Paulo.

E na Bahia? Será que o samba tem o mesmo brilho nos dias atuais? Pois então..., onde dizem que o samba nasceu, imperam hoje o “pagode e axé”. O samba da Bahia e seus artistas estão na sombra, lamentando e pedindo apoio para mostrar-se aos jovens da “Boa Terra”. Renomados sambistas como Chocolate e Roque Ferreira, fixados em Salvador, não encontram a mesma acolhida que cariocas e paulistas hoje dão a obras de Batatinha e Riachão, baluartes do samba baiano, nas noites animadas.

Alguns outros sambistas baianos estão com “o boi na sombra”, como diz o Zeca Pagodinho, ao referir-se àqueles que não precisam correr tanto atrás contratos e ganham o suficiente para seu sustento. É que circulando no eixo Rio-São Paulo sempre são chamados a participar de shows. É o caso de Nelson Rufino, parceiro de Noca da Portela, Jorge Aragão e Martinho da Vila, cujos sambas continuam em evidência, interpretados pelos grupos de samba de sucesso no momento. É também o caso do baiano Délcio Carvalho, parceiro de 35 anos de Dona Ivone Lara, que comemora a data com um show em Niterói , neste final de semana.

Insistente, Edil Pacheco, compositor baiano de samba autêntico que continua em Salvador, já tenta reconstruir, nas quintas-feiras, no Campo Grande, o mesmo clima de alegria e sucesso da Lapa carioca. Torçamos para que o “fervo” ocorra mesmo e, também na terra onde acredita-se ter nascido o samba, o maravilhoso ritmo ganhe o espaço que merece. Salve o samba brasileiro!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Mauro Duarte: mineiro bom de samba

De nome assim você seria capaz de lembrar quem é Mauro Duarte? Mas e se eu cantarolasse pra você pérolas como Lama, Menino Deus, Canto das Três Raças, Serrinha e Portela na Avenida, sucessos retumbantes, na voz de Clara Nunes? Ah, certamente você lembraria. Pois é ... todos estes sucessos são de autoria de um mineiro, de Matias Barbosa, que viveu em Botafogo, no Rio e que, lamentavelmente , já foi pro "andar de cima", em 1989, com 59 anos.

O que me fez retomar a pesquisa sobre o Mauro Duarte foi saber que a Cristina Buarque lançou, com o Grupo Samba de Fato, um CD duplo com 30 canções, intitulado “O Samba informal de Mauro Duarte”. A iniciativa é de um dos integrantes do Samba de Fato, o Alfredo Del-Penho, baseado numa pesquisa feita pela própria Cristina , ajudada por Paulo César de Andrade, sobre a obra de Mauro. Da pesquisa resultaram outros tabalhos gravados, como mais recentemente, o de Mart’nália.

Quem ouve as faixas reconhece a marca inconfundível de Mauro: composições em tom menor, que sugerem uma certa tristeza, uma saudade. Mas a beleza de suas melodias – que eu já conhecia de um LP de 1985 chamado “Cristina Buarque e Mauro Duarte” – são dignas de referência. Daquela antiga bolacha eu gosto muito de “Sorri de mim”, parceria com Walter Alfaiate, seu vizinho do bairro de Botafogo. Aliás “Bolacha” era também o apelido de Mauro.

O “Samba de Fato” é um grupo que surgiu há três anos. Seus integrantes (Alfredo Del-Penho, Pedro Miranda, Paulino Dias e Pedro Amorim) são versáteis e cantam e tocam diversos instrumentos. Quem freqüenta a Lapa destes iniciais anos do século XXI, já teve o prazer de ouví-los por diversas vezes, uma vez que integram o circuito que fez renascer o samba autêntico no antigo bairro carioca.

Dos sambas deste CD duplo, 18 são inéditos e alguns até foram terminados por Paulo César Pinheiro, a partir de fitas encontradas no acervo pessoal do "Bolacha", seu parceiro maior, no ano de 2006. Uma outra canção do CD – Caprichosos de Pilares - foi feita em 1947 em homenagem a Escola de Samba de mesmo nome. Gostava das Escolas e homenageou várias agremiações. Mauro era visto nas quadras da São Clemente e da Estrela de Botafogo e não faltava a uma Roda de Samba do “Bip-Bip” em Copa. Eita mineirinho bom de samba hein?

Cláudio

segunda-feira, 17 de março de 2008

Viola de Lereno

O que tem a ver o blog Mora na Filosofia com a Viola de Lereno? E por falar nisso, quem é esse tal de Lereno?

Bem, Lereno, infelizmente, não é, foi. Foi um carioca chamado Domingos Caldas Barbosa, nascido em 1740, primeiro astro da posteriormente chamada MPB. Depois de pontificar em tertúlias no Porto, na corte de Lisboa e no Rio, Domingos quis ser lembrado como poeta sério e publicou a coletânea de versos chamada “Viola de Lereno”, adotando um nome pastoril, como era costume entre os poetas de então. Mas o Domingos gostava mesmo era da gandaia. Foi estudar em Coimbra, desistiu, preferiu ficar apenas na companhia dos estudantes e dos homens ditos sérios que, nas tavernas e nos salões, tocavam a viola, o machete, a guitarra, e cantavam amores, veros ou imaginados, entre copos de variados teores alcoólicos.

O mulato Domingos fez nome. Mereceu até citação em poema de Bocage, outro poeta mais do que chegado a uma noitada alegre. Bocage o criticou, claro, temia a concorrência. Pois as modinhas e os lundus de Domingos enfeitiçavam a todos que os ouviam, principalmente às suspirosas moçoilas. Como é que um sujeito pardo, vindo da barbárie da colônia, podia suplantar os versejadores da Corte? É, ele suplantava. Depois de ensinar aos reinóis como fazer música que agradasse ao povo, voltou para o Rio de Janeiro e se esbaldou. Na sua obra está uma das raízes de nossa música popular, misturando as almas lusa e africana, no cenário da alegria carioca.

Como este blog pertence a um outro Caldas, que também se dedica a dedilhar nas cordas a alma carioca, achei bom lembrar, logo de início, que os cantadores do Rio são uma família antiga, muito antiga, que nunca pára de crescer. É isso.

João

Nota do blogueiro: João Daltro é carioca, salgueirense e reside na Praia Brava, em Floripa.

domingo, 16 de março de 2008

E não é que o "Mora na Filosofia" virou Blog?

Moçada,

Em dezembro de 2004 "surtei" ao ter o primeiro contato com o Grupo "Sementes" e Teresa Cristina num programa da TV Educativa, num domingo que não prometia muito. Era samba autêntico e eu não conhecia. Mas como? Daquele momento para cá a vontade de pesquisar, tocar e respirar o samba autêntico só cresceu.

Na época, comecei a escrever algumas linhas sobre samba, assunto que me dominava e me fascinava e que continua "me dando pilha", num sítio da internet. A este espaço cibernético dei o nome de "Mora na Filosofia". Pois bem, agora me veio a vontade de continuar a defesa e a divulgação do samba autêntico. Como o Blog tem sido uma moderna forma de comunicação, recomeço de onde parei, em 2005, mas agora através de um blog.
Aqui vamos tratar do bom samba, aquele que chamo de autêntico. Os comentários e contribuições serão muito bem-vindos. Boa leitura e viva o samba!
Cláudio Caldas